André Villas-Boas, o novo presidente do FC Porto, foi o convidado do mês de novembro de 2022 do ciclo de Conversas do Rotary Club. Partilhou várias histórias, e uma delas irá o ligar para sempre ao concelho à cidade de Oliveira de Azeméis. Entre os 13 e os 15 anos trabalhou na empresa onde o seu pai, Filipe Villas-Boas, é sócio minoritário: a Schmidt Light Metal, instalada na Zona Industrial. Foi um castigo pelas más notas durante o 7.º, 8.º e 9.º ano de escolaridade.
“Sempre fui muito mau aluno no 1.º e 2.º período. Tirava férias no 1.º e 2.º período quando andava no 7.º, 8.º e 9.º ano. Eu fazia no primeiro período entre 10 a 11 negativas em 13 disciplinas, passava a Educação Física, no segundo período entre sete a oito. Mas nunca chumbei. No terceiro período recuperava as notas”, recordou o técnico.
Em consequência dessas más notas, as férias de Natal e da Páscoa de André Villas-Boas eram passadas a trabalhar. “O meu pai punha-me de castigo na fábrica de Oliveira de Azeméis. Ele ainda é sócio minoritário da fábrica. O meu castigo era vir com os funcionários que saiam do Porto às seis da manhã e trabalhar nas máquinas, no alumínio. O meu pai pensava que estes castigos iam fazer de mim um ótimo aluno, mas no oitavo constatou que não, e no nono ano também constatava que não”, revelou.
___
Veja as declarações de André Villas-Boas
Uma resposta
Bem Haja.