Domingo, 1 de Dezembro de 2024
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Joaquim Jorge: “Hoje existem forças políticas que ambicionam um regresso às amarras do passado”

> No ano em que se celebram os 50 anos sobre 25 de Abril de 1974, o presidente da autarquia oliveirenses falou em forças políticas que procuram dividir pessoas, sublinhou as suas preocupações com o ambiente, e referenciou as desigualdades sociais.

O presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Joaquim Jorge, sublinhou no seu discurso da celebração dos 50 anos do 25 de Abril que há ameaças que se colocam à liberdade e à democracia.

“Hoje existem forças políticas organizadas que querem e ambicionam um regresso às amarras do passado. Não o assumem diretamente, mas são muitos sinais que evidenciam as suas verdadeiras intenções. Procuram dividir as pessoas, instigando ao ódio e à intolerância e ignorando que foi assim que se iniciaram os regimes mais tenebrosos da história da humanidade”, afirmou o edil oliveirense. 

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As preocupações ambientais também estiveram presentes no discurso de Joaquim Jorge em Dia da Liberalidade. “Todos reconhecemos que o planeta apresenta sinais evidentes de stress e, por isso, é difícil entender os ouvidos moucos dos mais altos responsáveis mundiais, às palavras duras e avisadas do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, quando este nos diz que o nosso planeta está à beira do precipício e que os ecossistemas estão em colapso”, afirmou.

O líder da autarquia oliveirense sublinhou também que meio século volvido sobre a Revolução dos Cravos, existe desequilíbrio social: “Todos reconhecemos também que temos um mundo que é socialmente cada vez mais instável, onde ano após ano aumenta o desequilíbrio social e as desigualdades humanas à escala mundial, onde a fome e a pobreza ceifam milhões de vidas, onde o flagelo das guerras ameaça a humanidade no seu todo e põe em causa o desenvolvimento sustentável. A guerra na Ucrânia provocada pela invasão da Rússia diz respeito a toda a Europa. A guerra entre Israel e os palestinos ameaça todo o Médio Oriente e perturba a ordem e a paz mundial”

O edil oliveirense considera que  “o mundo precisa efetivamente de novos atores que protagonizem também novas políticas”, sendo “necessário e urgente apostar em políticas públicas inovadoras e profundamente humanistas que honrem as conquistas e reforcem os valores de Abril”

Joaquim Jorge terminou o seu discurso centrado-se no concelho. “ O 25 de Abril exige, por isso, que também no nosso Conselho, todos os autarcas e todos os oliveirenses saibam estar à altura das suas responsabilidades, trabalhando unidos pela defesa da democracia, pelo desenvolvimento sustentado e pela promoção da qualidade de vida, para que façamos da nossa terra o melhor dos sítios para se viver, investir e trabalhar, respirando sempre liberdade”

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