No rescaldo das Eleições Presidenciais’21, o Azeméis.Net ouviu os líderes das concelhias dos três principais partidos em Oliveira de Azeméis, com assento na Assembleia Municipal: Bruno Aragão, presidente do PS, Nuno Pires, do PSD, e António Pinto Moreira, líder do CDS-PP.
O deputado à Assembleia da República e líder da concelhia do PS de Oliveira de Azeméis, Bruno Aragão, começa por considerar que o processo destas Eleições Presidenciais foi a mais difícil pelo qual o país passou, mesmo atendendo às eleições realizadadas depois do 25 de abril de 1974. Sobre os resultados em si, líder rosa destaca a vitória muito expressiva de Marcelo Rebelo de Sousa no concelho de Oliveira de Azeméis, e considera que no concelho de Oliveira de Azeméis não se verificaram fenómenos que se começam a verificar em algumas zonas do país, mostrando quem “em Oliveira de Azeméis as pessoas fazem um esforço enorme para compreender a mensagem dos candidatos para fazer escolhas democráticas”.
Bruno Aragão considera, através da análise dos números eleitorais, que Marisa Matias foi a grande derrotada no concelho de Oliveira de Azeméis, tal como aconteceu no país, e prefere não comentar o terceiro e quarto lugar de André Ventura e Vitorino Silva, respetivamente, no concelho, devido ao “resultado tão expressivo” de Marcelo Rebelo de Sousa.
Nuno Pires, do PSD, considera que em Oliveira de Azeméis, como no resto do país, venceu o candidato “melhor preparado”, vinca o resultado de Ana Gomes, que obteve em Oliveira de Azeméis um resultado inferior do a média a nível nacional, e destaca o resultado de André Ventura que considera “preocupante”, acrescentando que “é um resultado muito mais preocupante para o país do que para o PSD“. Por fim, destaca o quarto lugar conseguido pelo candidato Vitorino Silva, conhecido por Tino de Rans, e o número de votos alcançado por Tiago Mayan da Iniciativa Liberal.
Por fim, António Pinto Moreira, do CDS-PP, destaca que o candidato apoiado pelo seu partido; Marcelo Rebelo de Sousa, teve uma vitória expressiva, e destaca que os partidos de esquerda teve uma derrota história, ao obterem uma votação muito aquém do que se esperava. Por outro lado, acrescenta Pinto Moreira, há um crescimento de uma direita popular no país e no concelho que “não sabemos o que vai dar”. Sobre o quarto lugar de Vitorino Silva diz que este “é um não assunto”.
Sobre o número da abstenção no concelho, Pinto Moreira analisa que “está em linha” com o país. Havia o receio de uma abstenção mais elevada, mas, opina o líder do CDS-PP, “nos dias que antecederam as eleições os oliveirenses tomaram consciência do que estava em causa”.