O São Pedro foi este ano amigo do Carnaval Oliveirense, e levou ao centro da cidade milhares de pessoas para assistirem ao corso carnavalesco composto por 700 figurante que compuseram 22 de grupos oriundos de 13 associações de freguesias que se dedicam à época de folia como são os casos de Pindelo, Pinheiro da Bemposta, Cucujães, Fajões, Loureiro e Carregosa.
Com um orçamento de 15 mil euros, apoio concedido pelo município de Oliveira de Azeméis à FAMOA, o Carnaval Oliveirense tem vindo a ganhar dimensão ao longo dos últimos anos, sendo neste momento, e alcançou o estatuto de maior carnaval da região Entre Douro e Vouga.
Durante três horas, num itinerário que ligou a Rua Luís de Camões, à Avenida António José de Almeida, houve lugar a muita folia, muita animação, música, dança, mas também muita sátira política e social. Desde o dinheiro do petróleo das Arábias, trazido pelo grupo Joker, a fuga dos detidos de Vale de Judeus e aos problemas no Sistema Nacional de Saúde trazido pela Associação Recreativa do Carnaval de Pindelo. Também houve sátira e critica local. O grupo Mokinhas, de Cucujães, reclamou pela construção de um parque infantil na freguesia.
Também houve lugar a homenagens. A Banda de Música de Loureiro prestou a sua carreira de Marco Paulo, o popular músico português falecido em 2024. No início do corso esteve, como é habitual, esteve o Clube Mini de Portugal que alertou para a causa animal. O escultor Paulo Neves também participou neste desfile, encabeçando corso do Museu Regional de Cucujães.