A componente dos biorresíduos tem um peso muito importante nos lixos indiferenciados. “Cerca de 47%”, informa o presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Joaquim Jorge. Para minimizar este impacto negativo na recolha dos resíduos sólidos urbanos, a autarquia avançou com um projeto-piloto de instalação de quatro compostores comunitários em diferentes zonas da cidade. O primeiro foi inaugurado e colocado à disposição dos munícipes na Rua Dr. Silva Lima, no Bairro de Lações.
A instalação de compostores comunitários permite aos interessados efetuarem a valorização dos seus biorresíduos, quer a fração alimentar, quer a verde. No final, o composto produzido poderá ser utilizado pelos oliveirenses como corretivo orgânico dos seus jardins e hortas. Com a disponibilização de compostores domésticos e comunitários pretende-se, também, reduzir o número de queimas que são realizadas e, desta forma, o número de fogachos e incêndios, uma vez que a grande maioria tem início em queimas descontroladas.
Para o Presidente da Câmara Municipal, Joaquim Jorge “e este, é um trabalho fundamental para continuamos no bom caminho ambiental que pretendemos continuar a trilhar para o futuro”.
Além do compostor comunitário no Bairro de Lações, serão instalados mais três: nas imediações da Escola Superior de Saúde Cruz Vermelha Portuguesa, perto da Associação de Melhoramentos Pró-Outeiro e na Rua Dr. Salvador Machados. A decisão por estes locais acontece por se tratar de zonas estratégicas, tais como na proximidade de estabelecimentos de ensino e/ou instituições de solidariedade social de forma a envolver a comunidade na promoção da educação ambiental nesta matéria e impulsionar a sua correta utilização.
A Câmara municipal pretende ainda dar continuidade ao trabalho que tem sido feito, de forma a consciencializar a população para as questões ambientais e a contribuir para as metas preconizadas no Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU) 2023.