Bruno Furtado entrou há dois anos na equipa de juniores da UD Oliveirense, foi chamado durante esta pré-época para integrar a equipa sénior, mas acabou por não convencer Pedro Miguel e não ficou no clube. Um dissabor para o jogador que tem paixão pelo emblema da União Desportiva Oliveirense. “Ele gosta muito do clube e gostava de assinar para conseguir ficar aqui na zona. Gostamos muito do novo projeto do clube”, conta o pai, Ralf Furtado, à Azeméis.NET. Apesar da má notícias, o clube fez saber que estará atento às movimentações de Bruno Furtado e, por isso, poderá volyar a haver novas oportunidades no futuro.
O jovem jogador é de nacionalidade brasileira, e mudou-se com os pais para os EUA quando tinha nove anos. “Fez toda a formação no Orlando City, na Florida. E também jogou no Flamengo futsal, quando morávamos no Brasil”, revela o progenitor, que faz uma apresentação resumida do craque: “Esquerdinha, muito rápido, muito habilidoso. Um craque”
E como é que este jovem jogador de 18 anos chegou ao clube de Oliveira de Azeméis em 2018? O pai explica: “Um amigo do Rio de Janeiro chamado Denilson, foi campeão pelo Oliveirense, há alguns anos atrás. Quando viemos para Portugal, essa era a única dica de um clube de futebol por aqui. Começámos por viver em Espinho no nosso primeiro mês em Portugal. Num dia viemos fazer um teste na UD Oliveirense, onde ele foi logo aprovado. A partir daí, fui ver a escola para os meninos e um apartamento para arrendar. O clube acabou por ser nosso ponto de partida e porto seguro. Por isso essa relação de carinho do Bruno com o clube que imediatamente o acolheu”.
É por esta história de relação umbilical que Bruno Furtado gostava de iniciar a sua vida de futebolista profissional ao serviço da UD Oliveirense, e ajudar a equipa a atingir os seus objectivos.
Sofrimento com a Escola
Ralf Furtado revela, por fim, um outro episódio na vida do craque. Bruno Furtado teve de faltar ao primeiro treino de pré-época da União Desportiva Oliveirense por causa de um exame escolar. Mas a relação do jovem craque com a escola não é propriamente um conto de fadas. “Ele sofreu muito com a escola, pois o Português tinha ficado muito para trás. Fora o fato do nosso, português ser outro. Muitas diferenças. História e Geografia também são um problema. E ele entrou no 11° ano, pegou as matérias já andando. Foi muito difícil, mas ele sempre foi bom aluno, correu atrás e recuperou bem”, conta Ralf Furtado.