Quinta-feira, 28 de Novembro de 2024
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Deputado oliveirense Bruno Aragão absteve-se no processo de resolução sobre a intervenção urgente na IC2. E explica porquê.

A Assembleia da República recomendou ao Governo que, em 2022, realize obras de requalificação num troço do IC2 de Oliveira de Azeméis, com o objetivo de diminuir a sinistralidade nesse itinerário. O deputado oliveirense Bruno Aragão, eleito pelo PS, seguiu a orientação de voto da bancada socialista na Assembleia da República, e no início desta semana explicou o porquê da sua posição num artigo de opinião publicado na imprensa local, e partilhado nas redes sociais da concelhia do PS de Oliveira de Azeméis. Bruno Aragão questiona, essencialmente, o porquê de se estar a recomendar ao Governo que se faça o que já está previsto.

“(…) Recomenda-se uma intervenção urgente no troço do IC2 que atravessa Oliveira de Azeméis. 2. Parece, sem mais explicação, uma boa recomendação. Acontece que se recomenda ao Governo que faça precisamente aquilo que já está previsto e calendarizado e confirmado pela Infraestruturas de Portugal (IP): “IC2-Reabilitação entre o km 262+700 e o km 271+100, de tipologia Grande Reparação, estando em curso a análise de medidas suplementares para reforço da segurança rodoviária neste troço do IC2/EN1”.3”, começa por argumentar.

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E continua o seu texto considerando que a proposta de resolução apresentado no parlamento não tenha sido uma boa política: “Os proponentes já o sabiam. Então, porque recomendar ao Governo que faça o que já está previsto? Alguma utilidade terá, boa política não é com toda certeza”.

Por fim, esclarece: “Por isso, nem votei contra uma recomendação sem qualquer efeito, porque prevista, nem a favor, fingindo não saber de nada, só para achar que tive qualquer responsabilidade no assunto. Precisamos é que, na data prevista, a IP requalifique o IC2, considerando a análise que certamente fez de uma via que tem, infelizmente, noutros troços do distrito, uma sinistralidade maior, completamente ignorada por esta recomendação. É isto também a boa política. Fazer as coisas com seriedade, sem vender ilusões ou fingir boas intenções”.

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