Terça-feira, 17 de Dezembro de 2024
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Carlos Costa Gomes reeleito presidente do Centro de Estudos de Bioética

> A direção nacional do CEB reconhecem o trabalho do professor e investigador universitário, especialista em Bioética, natural de Cesar e confiam um novo mandato.

O cesarense Carlos Costa Gomes foi reeleito por unanimidade presidente da direção nacional e internacional do Centro de Estudos de Bioética (CEB), no dia 23 de novembro, durante o encontro internacional deste centro no Instituto Justiça e Paz, em Coimbra.

Esta reeleição, afirmam os pares do professor e investigador universitário, especialista em Bioética, “traduz um reconhecimento do trabalho realizado ao longo dos últimos anos em prol de uma Bioética de base personalista e humanista, centrada no valor da dignidade humana, valor este que sustenta em si todos os outros valores éticos fundamentais para proteger a vida de cada pessoa – seja na saúde, seja na vida em geral”

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Para Carlos Costa Gomes é “uma honra presidir à direção nacional e internacional do CEB”, um centro que tem polos de reflexão no Brasil, num mandato que assume com “grande responsabilidade e confiança”.

As prioridades 

Entre as prioridades da direção nacional do CEB, avançou a estrutura à agência Eclesia, está o propósito de “encetar um conjunto de parcerias, tal como consta no programa de ação, com universidades/escolas  e instituições (publicas ou privadas) no âmbito da formação bioética, mas também na organização conjunta de eventos científicos e de reflexão que possam ajudar os especialistas a definir limites éticos nas intervenção médicas sobre a vida humana, bem como promover junto das populações ações de formação e sensibilização para as questões morais que possam interferir com decisões difíceis e complexas sobre a vida humana”.

Inteligência artificial

Antes da eleição dos órgãos sociais para um novo mandato, o último  Encontro Internacional do CEB iniciou com uma conferência sobre o Consentimento Informado aplicado à inteligência artificial (IA) em contexto de saúde: novos direitos, novos deveres.

“O que a IA exige no consentimento são novos direitos e novos deveres. O direito que a pessoa tem a toda a informação para compreender melhor uma intervenção clínica realizada pela IA e o dever do profissional de saúde em explicar não só toda a intervenção clínica por via da IA, mas também confirmar junto da pessoa toda a sua experiência sobre a tecnologia que vai usar”, afirma Carlos Costa Gomes. 

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