Quinta-feira, 4 de Dezembro de 2025
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Sindicato dos Enfermeiros denuncia falta de pagamento de subsídio de Natal a profissionais na ULS de Entre Douro e Vouga

> Enfermeiros com vínculo precário não receberam subsídios com o vencimento de novembro, ao contrário de outros profissionais da unidade de saúde.
Luis Silva, presidente do Sindicato dos Enfermeiros
Luis Silva, presidente do Sindicato dos Enfermeiros

O Sindicato dos Enfermeiros (SE) fez uma interpelação à administração da Unidade Local de Saúde de Entre Douro e Vouga para saber das razões do não pagamento do subsídio de Natal aos enfermeiros precários que prestam serviço naquela unidade.

“Sendo certo que a lei prevê que o pagamento dos subsídios pode ser feito até ao dia 15 de dezembro, também prevê exigibilidade e proporcionalidade”, sublinha o sindicato liderado por Luís Silva.

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Os restantes profissionais receberam o referido subsídio conjuntamente com o vencimento de novembro e é com “estranheza e indignação” que o sindicato verifica que “os enfermeiros em situação precária sejam preteridos”, à revelia de qualquer preceito legal, porque a legislação não faz qualquer diferença entre profissionais do quadro e profissionais com vínculo precário.

O sindicato lembra que estes profissionais prestam exatamente o mesmo serviço que os seus colegas que estão nos quadros, assumindo as mesmas responsabilidades laborais e prestando os mesmos cuidados de saúde, com horas e horas de dedicação ao Serviço Nacional de Saúde. “Não chegava terem um vínculo laboral precário, ainda são prejudicados numa situação como esta, quando têm família e encargos como qualquer outro profissional”, sublinha o Sindicato dos Enfermeiros.

Neste quadro, a estrutura sindical exige a regularização imediata do pagamento do subsídio de Natal em falta aos enfermeiros abrangidos por esta situação, solicitando “um esclarecimento formal e por escrito dos porquês deste incumprimento, o que segundo a legislação vigente configura uma contraordenação muito grave”.

O Sindicato dos Enfermeiros termina enfatizando que será intransigente na defesa dos interesses dos enfermeiros e dos seus associados, pugnando pelo primado da lei e denunciando situações “injustas e humanamente inaceitáveis”.

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