Terça-feira, 24 de Dezembro de 2024
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Confiança política, precisa-se! 

> O processo da construção do novo posto da GNR de Cesar começa a roçar o ridículo.

Falta menos de um ano para as próximas eleições Autárquicas. Ainda falta muito tempo para esse ato eleitoral, mas consigo já antecipar desde já dois dos argumentos a ser usados na campanha autárquicas pelos dois principais partidos. O PSD, atualmente na oposição, irá repetir até à exaustão que quase todas as obras executadas pelo executivo socialista, durante os últimos oito anos, são ideias que os sociais-democratas deixaram na gaveta do município, e o PS irá também repetir até à exaustão que o executivo liderado por Joaquim Jorge começou a trabalhar sem uma única ideia ou projeto deixada pelos seus antecessores, à exceção do projeto de execução da requalificação do antigo Cine-Teatro Caracas, hoje TeMA – Teatro Municipal de Azeméis, mas… que teve de ser alterado quase na sua totalidade. 

Não tenho muitas dúvidas que será esta conversa que iremos ouvir durante todo o ano de 2025. Quem fala a verdade? Só a classe política saberá dizer com toda a clareza. 

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A requalificação de 150 vias da rede viária do concelho arrancou no dia 11 de novembro. Aconteceu mais de um ano depois da apresentação pública deste investimento em reunião de executivo municipal. O presidente da autarquia, argumentou sempre que a obra esteve sempre à espera de um visto do Tribunal de Contas. Este organismo escolheu o azeméis.net para esclarecer que o mesmo visto só deu entrada no dia 24 de junho. Quem fala a verdade? Em reunião de executivo municipal, Joaquim Jorge respondeu aos vereadores da oposição que realmente o visto terá entrado no Tribunal de Contas na data indicada. Isto quer dizer que deu informação errada durante todo o resto de tempo?

O processo da construção do novo posto da GNR de Cesar começa a roçar o ridículo.

O processo da construção do novo posto da GNR de Cesar começa a roçar o ridículo. São quatro anos à espera de uma luz verde para o projeto de execução. É um jogo de pingue-pongue que dura há tempo demais em que ninguém sai a ganhar. Principalmente o nosso território e as força de segurança pública.

Não tenho memória de um processo idêntico. Começo a ficar com dúvidas: será esta uma questão realmente técnica, ou uma questão de vontade política?  É difícil acreditar que um gabinete da autarquia não conseguiu compreender o que o Ministério da Administração Interna está a pedir para ser corrigido durante este tempo todo. 

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